Se tu sentisses o que eu senti, dentro daquela casa…
Onde o silêncio era o mundo;
O teto negro de traves era o sol;
As portas que rangiam nos gonzos enferrujados
eram as pessoas;
As lajes de breu eram os campos e as flores;
As paredes, os monstros que devastavam a
alegria.
O vento sibilava sem tréguas na felicidade que
destruía.
A angústia, o desespero, a desolação acercavam-me, com o avançar das aranhas que me oprimiam, com as suas teias de
aço frio e bruto.
Não quero que sintas, o que eu senti!
Porque eu senti a GUERRA.
Diogo Sarmento nº6 12ºC